Na semana passada publiquei o 8ep da série de “Reformar Cedo (FIRE com ETFs – Independência Financeira)”.
Pressupostos
Desde o 1ep que assumi uma rentabilidade anual de 10% (com base na rentabilidade média do S&P500 nos últimos 20 anos), uma inflação média de 4%, e uma taxa de levantamento ‘segura’ (SWR) de 4.5%.
Rentabilidade superior
Acontece que, com base nos meus critérios na escolha de ETFs Acc (conforme a rentabilidade passada, volatilidades, setor, tipologia, TER, e principalmente ‘Zona’) a aquisição do 1ep já se encontra com ~35% de lucro ao fim de 8 meses. Ou seja, é muito superior ao que era esperado.
O meu “Segredo” para ‘Reformar Cedo’
E agora quero explicar por escrito alguns dos pontos que permitem otimizar a minha escolha mensal:
- – É importante entender a ‘distância’ do máximo absoluto e do preço atual do índice de referência que está a ser utilizado para as respetivas aquisições. No meu caso, como a minha escolha tem sempre uma % elevada de empresas “large-cap” dos Estados Unidos então utilizo o S&P500 como índice de referência. Mas poderia utilizar outro dependendo dos meus objetivos.
- – De seguida, utilizo o indicador SMMA para calcular o movimento médio (com base nos meus inputs) e assim dividir o que chamo de “zonas” (havendo 3 no total).
- – Na zona 3, abaixo do ‘movimento médio’ referido, é onde acredito que existe um maior potencial de valorização (por estar tão distante dos máximos absolutos, e caso algum dia atinja tais valores novamente). Assim sendo, nesta ‘zona’ adquiro ETFs mais voláteis – cuja possível valorização(e desvalorização) pode ser superior ao S&P500.
- – Depois tenho alguns critérios para identificar um ETF mais volátil: como ter uma volatilidade superior a 25% (para o caso da ‘zona’ 3), nível de diversificação, des/valorização passada, tipo de empresas (growth/balue stocks, se são estáveis), etc. Atenção que o desempenho passado não garante resultados futuros, mas obviamente que pode ser utilizado como critério.
- – Por fim, deve ser ACC, em EUR (para evitar a taxa de conversão e comissões), elevado fund size e liquidez, e ser um ETF Real (e não CFD). São vários os pontos que devemos ter em atenção.
Há mais alguns pontos, mas em síntese esta é parte da minha “fórmula” para a série de Reformar Cedo (FIRE).
FIRE com ETFs – Independência Financeira
No entanto, o mais importante é continuar a ver todos os ETFs que são sugeridos mensalmente para encontrar o mais indicado (segundo os meus critérios) para o respetivo mês. Muitas vezes repete-se, mas também acontece escolher um ETF que desconhecia e foi sugerido.
Por isso, obrigado a quem sugere e contribui para esta série.
Espero que esteja a ser útil e a mesma vai continuar durante 29 anos 4 meses (serão 360 episódios no total, 1 por mês).